4 de fevereiro de 2010

tempo.

“E o bom e velho gosto de romance antigo, é sempre bom de recordar”

Sinto saudades de tantas coisas, tantas pessoas, tantos cheiros, tantos sentidos. Queria tanto ter dito, ter gritado, ter beijado, ter sacudido. Fiz, fiz muitas cosias, fiz tudo o que fui capaz naqueles momentos, muitas vezes, até fui além. Mas entendo, entendo que hoje não tenho mais medo, mais vergonha. Mas se eu ainda assim pudesse reencontrar algumas pessoas, perguntar os “porquês”, se....

Não sei se nasci para fazer parte de outra vida, às vezes parece que essa minha já são tantas, tantas que será impossível fazer parte de outra, viver mais uma, ser o que outra vida quer. Complexo. É difícil assumir algumas coisas, como sei que é difícil para algumas pessoas terem de me ver, é como se elas se re-vissem.

Hoje, do que mais sinto falta é de tempo, tempo para me viver. Há muitas coisas dentro de mim ainda a serem vividas e para isso, só preciso de tempo, é só do que preciso.

Um dia, um dia serei essa, essa ai. Não sei quando, como, onde, mas serei. Me falta, tempo.

Talvez eu vá, e não volte.

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