28 de fevereiro de 2005

"E uso as palavras de um perdedor..."

>>Escuta: Perdendo Dentes - Pato Fu
>>Pensa: O que há de errado afinal?
>>Sente: Um vazio e nem sei o porquê
>>Sonho do dia: Acho melhor não falar, são muitos...


Afinal de contas o que você me ensinou, o que eu aprendi? Perdi tanta coisa, ganhei, mas ainda não achei. Todo mundo tem tudo o que eu queria ter e não consigo, seja ele um amigo, um amor, um anel, uma conversa, um CD, um trabalho...
Talvez não mereça ter, eu não seja qualificada, não preencho os requisitos básicos:
- Fumar maconha;
- Beber até cair;
- Ter um namorado;
- Sair de balada;
- Fechar os olhos e fingir que sou feliz;
- Ser hipócrita e preguiçoso;
- Etc.


Sonhei, sonhei, sonhei... Mais do que deveria, mais do que poderia, mais do que pudesse continuar sã e ainda sorrir. E então, agora estou eu, mais uma vez parada olhando pra dentro de mim e me perguntando por que você não quis ser meu amigo, perguntando por que as pessoas não me enxergam como eu gostaria, por que eu ainda tento dizer todas essas coisas. Esse sentimento de novo NÃO!!! Ele é muito chato e a culpa toda é sua......................................................




***Realmente não sei como ainda consigo
amar tanto as pessoas, só levo bica na
cabeça, estou precisando de uma fada
madrinha, igual dos contos de fada.

23 de fevereiro de 2005

Que sono!!!

>>Escuta: O barulho da televisão
>>Pensa: Aí, aí e agora, o que faço?
>>Sente: Dúvida
>>Sonho do dia: Passar alguns dias...


Aí, aí vida de Sacha é difícil...
Acordar às 5:30 da matina, tomar Toddy, banho, ir para a escola na lotação lotada, zoar meus amiguinhos da sala, “secar” o cara do boné vermelho, sair, ficar na porta esperando o meu “bixo” e a Camila chegar, ir pra porta do Biju, ver os meus amiguinhos e ir pra casa. Em casa almoço, durmo, ando de skate, entro na net, vejo novela e vou dormir... Claro que há as exceções.
Sim, sim meu povinho agora tenho um skate, quer dizer eu não tenho o Bruno que me emprestou...
Obrigada, tá Bruno?!
Ahhh, eu tenho um “bixo”, lero, lero. É sim o nome dele é Yuri é o menino do 1º, meu “bixo” ele é meu protegido, ahahhaa. Tadinho do menino ele me vê todos os dias, ninguém merece. Mas ele é mó gente boa, só preciso tira-lo dessa vida podre de curtir dance of days, porque o meninos curte uma par de coisa boa. Também preciso convence-lo a cortar o cabelo, muito feio aquilo, só fica bom de boné...rs
Mó triste a Camila não estar comigo, mas ano que vem estaremos juntas novamente, e a gente irá se ver todos os dias... Mas sei lá não dá para contar tudo e taus.


Festa de aniversário da Anaiza dia 17/02/05 na casa dela

Ahhhh, não tô a fim de escrever não...

18 de fevereiro de 2005

E eu, pensando longe, inventando problemas...

>>Escuta: Sonhei com Elvis ontem a noite - Carbona
>>Pensa: Por que os bonitos tem mais crédito?
>>Sente: Que bom, que bom
>>Sonho do dia: Sei lá, não sei mesmo...rs


É, eu dei mesmo o meu melhor, eu tentei. Pra que sonhar se nada será real? Pra que amar se nunca serei amada? Sei lá, gosto dessas duas coisas. Eu sei que não faz a menor diferença, sei que é inútil imaginar como seria outra vida, e o pior de tudo é que sei. Se faço o que faço um motivo tem, não gosto de coisas feitas sem motivo, nem de pessoas que são o que são sem motivo.
Era mesmo tarde, era de fato caótica minha mente e eu sei que não vou conseguir, ou vou? Não, eu não sei. Se isso faz alguma diferença pra você, então irei dizer-te: Não sei o que fazer. Não sei o que pensar, que passo tomar, que palavras executar e que trajeto percorrer.
Não sei se você pensou nas coisas que me disse, não sei se você gosta mesmo do jeito que disse que gosta, não sei se você sabe os motivos causados. Eu sei que errei e também sei que acertei mais que você, que tentei mais, que lutei mais, que sonhei mil vezes mais. É tudo meio estranho por aqui, as pessoas, o clima, a vegetação, o ar raro efeito e essa curiosidade que me invade. É tudo meio, medonho.
Tento ter esperanças nulas e que se anulam cada vez mais nesse descompasso do tempo que não sabe se vai ou se fica. Quase ninguém me premia pelas palavras. Acho que elas talvez não sejam tão belas e fortes assim, nem tão convincentes.
Queria que estivéssemos todos juntos, caros amigos. Queria poder sonhar daquela forma tão ingênua como de antes, porque agora os sonhos que habitam minha mente insana também são infectados por essa insanidade fora da realidade.
Mas já foi o tempo dos lamentos, já passou a fase das desculpas e das idas e vindas. Juro que às vezes não sei o que faço, juro que prometo me lembrar do que digo, juro não mais chorar assim.
E logo se vai, logo se perde o sonho, logo se esquece do que falei, talvez eu finja querer o que tenho, não sei se o que sinto é o que quero sentir ou é o que de fato sinto. Não sei se você vai gostar de saber do que falei. Eu que presto tanta atenção e dou tanto valor aos gestos, palavras e atitudes dos seres, no entanto, os meus tão esquecidos, tão perdidos na mente deles.
Sou tão deturpada nas palavras esquecidas por aqueles que dizem coisas fortes, mas sem nenhum motivo ou fundamento. Lamento, apenas lamento, lamento por mim, pelo mundo e por tudo. Por tudo ser assim, tão incompreensível. Ninguém perguntou para o Incompreensível se ele gostaria de se explicar, da mesma forma que ninguém me perguntou se eu gostaria de ser qualquer outra garota fora essa tão triste e pensativa, ninguém me perguntou, ninguém se importou.


Estudo Errado
Gabriel, O Pensador

Eu tô aqui Pra quê?
S erá que é pra aprender?
Ou será que é pra aceitar, me acomodar e obedecer?
T ô tentando passar de ano pro meu pai não me bater
Sem recreio de saco cheio porque eu não fiz o dever
A professora já tá de marcação porque sempre me pega
Disfarçando espiando colando toda prova dos colegas
E ela esfrega na minha cara um zero bem redondo
E quando chega o boletim lá em casa eu me escondo
Eu quero jogar botão, vídeo-game, bola de gude
Mas meus pais só querem que eu "vá pra aula!" e "estude!"
Então dessa vez eu vou estudar até decorar cumpádi
Pra me dar bem e minha mãe deixar ficar acordado até mais tarde
Ou quem sabe aumentar minha mesada
Pra eu comprar mais revistinha (do Cascão?)
Não. De mulher pelada
A diversão é limitada e o meu pai não tem tempo pra nada
E a entrada no cinema é censurada (vai pra casa pirralhada!)
A rua é perigosa então eu vejo televisão
(Tá lá mais um corpo estendido no chão)
Na hora do jornal eu desligo porque eu nem sei nem o que éinflação
- Ué não te ensinaram?
- Não.
A maioria das matérias que eles dão eu acho inútil
Em vão, pouco interessantes, eu fico pu..
Tô cansado de estudar, de madrugar, que sacrilégio
(Vai pro colégio!!)
Então eu fui relendo tudo até a prova começar
Voltei louco pra contar:
Manhê! Tirei um dez na prova
Me dei bem tirei um cem e eu quero ver quem me reprova
Decorei toda lição
Não errei nenhuma questão
Não aprendi nada de bom
Mas tirei dez (boa filhão!)
Quase tudo que aprendi, amanhã eu já esqueci
Decorei, copiei, memorizei, mas não entendi
Quase tudo que aprendi, amanhã eu já esqueci
Decorei, copiei, memorizei, mas não entendi
Decoreba: esse é o método de ensino
Eles me tratam como ameba e assim eu num raciocino
Não aprendo as causas e conseqüências só decoro os fatos
Desse jeito até história fica chato
Mas os velhos me disseram que o "porque" é o segredo
Então quando eu num entendo nada, eu levanto o dedo
Porque eu quero usar a mente pra ficar inteligente
Eu sei que ainda num sou gente grande, mas eu já sou gente
E sei que o estudo é uma coisa boa
O problema é que sem motivação a gente enjoa
O sistema bota um monte de abobrinha no programa
Mas pra aprender a ser um ingonorante (...)
Ah, um ignorante, por mim eu nem saía da minha cama
(Ah, deixa eudormir)
Eu gosto dos professores e eu preciso de um mestre
Mas eu prefiro que eles me ensinem alguma coisa que preste
- O que é corrupção?
Pra que serve um deputado?
Não me diga que o Brasil foi descoberto por acaso!
Ou que a minhoca é hermafrodita
Ou sobre a tênia solitária.
Não me faça decorar as capitanias hereditárias!!
(...) Vamos fugir dessa jaula!
"Hoje eu tô feliz"
(matou o presidente?)
Não. A aula Matei a aula porque num dava
Eu não agüentava mais
E fui escutar o Pensador escondido dos meus pais
Mas se eles fossem da minha idade eles entenderiam
(Esse num é o valor que um aluno merecia!)
Íííh... Sujô
(Hein?)
O inspetor!
(Acabou a farra, já pra sala do coordenador!)
Achei que ia ser suspenso mas era só pra conversar
E me disseram que a escola era meu segundo lar
E é verdade, eu aprendo muita coisa realmente
Faço amigos, conheço gente, mas não quero estudar pra sempre!
Então eu vou passar de ano
Não tenho outra saída
Mas o ideal é que a escola me prepare pra vida
Discutindo e ensinando os problemas atuais
E não me dando as mesmas aulas que eles deram pros meus pais
Com matérias das quais eles não lembram mais nada
E quando eu tiro dez é sempre a mesma palhaçada
Refrão
Encarem as crianças com mais seriedade
Pois na escola é onde formamos nossa personalidade
Vocês tratam a educação como um negócio
Onde a ganância aexploração e a indiferença são sócios
Quem devia lucrar só é prejudicado
Assim cês vão criar uma geração de revoltados
Tá tudo errado e eu já tou de saco cheio
Agora me dá minha bola e deixa eu ir embora pro recreio...


...Letra phódona, ele é muito Phódão!

14 de fevereiro de 2005

Primeiro dia de aula e suas maravilhas

>>Escuta: Nenhuma banda de muita significância
>>Pensa: Putz, preciso tabalhar mesmo, perciso esquecer...
>>Sente: Dor de dente, sorvete maldito, tava gelado demais!
>>Sonho do dia: capina


Sim, sou a rainha!

Logicamente que eu Sacha não poderia ter um primeiro dia de aula sem muita risada e sem cair em uma sala bizarrosa. Então irei contar meu dia na escola :) Bereusa!
Só consegui pegar no sono quando era mais de duas e meia da manhã e acordei as cinco e quarenta pensando que tinha acabado de pegar no sono, realmente dormi MUITO bem! Lá vou eu fazer meu lanchinho de patê e tomar meu fiel Toddy, tomo banho, seco o cabelo e percebo que estou atrasada, ainda mais que meu primo já havia chego.
Tudo bem, lá vai eu. Após pegar o meu grande amiguinho “busão” mais conhecido como Jaça (será que é porque elevai pro Jaçanã?) e chego a escola! Uuuupa.
Na sexta tinha combinado com a Fefa às sete e dez na porta, mas eram sete e sete e a Fefa não estava lá! Aí fiquei mais empolgada. Entrei e com uma sorte extraordinária após dois passo dou de cara com a Gui e o Vi, aí fiquei mais tranqüila. Após uma meia hora no pátio, já que ninguém tinha destino certo é anunciado: 2ºG - Sala 4 (História).
Adentro a sala e me dá um ataque de riso, que é bem comum de mim quando vejo um monte de gente desconhecida em lugare pequeno. Observo a sala: muitas patys, algumas meninas que aparentam ser simpáticas. Meninos estranhos, alguns legais outros parecem que se perderam do grupo do jardim da infância. Intervalo. 2ºG - Sala 14 (Português), lá eu derrubei a carteira, falei MUITO alto quando a sala ficou em silêncio derrepente e chamei a professora de Tia, sendo que ela não tem mais de trinta.
Bem, a parte da escola foi isso, tem bem mais coisas para contar sobre o dia, mas logicamente que eu não irei contar porque isso aqui não é diário, hun!



Obs: Da hora que eu acordei até o intervalo fiquei tremendo sem pára.




Fui ver O Aviador sexta Será que eu gostei?
Uhhhum

11 de fevereiro de 2005

"O caminho do futuro"

>>Escuta: Sick Boy - Social Distortion
>>Pensa: Eu acho que gosto MUITO de vermelho
>>Sente:
>>Sonho do dia: Comer sushi


Essa sou eu: Só, só como tudo e todos, só como o Sol pode ser, só como todo o ser é. Talvez pensar seja meu mal, meu mal talvez seja envelhecer e ter raiva disso, tolice.
Minha tolice não deixa que eu simplemente ame sem pensar. A minha insana vontade de lutar não me deixar calar o que quero, o que gosto de calar.
Eu gosto de calor, mas as vezes ele me sufoca, me abafa, me cobre de algo podre. Os meus neuronios não me deixam ser burra, não me permite esconder nem agredir. Minha mente engana minha cabeça que finge ser articulada.


Queria ser criança pra SEMPRE!

Frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza,frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza, frieza.

Estou cansada!


>>>"Feliz Aniversário, Sacha"

9 de fevereiro de 2005

Se escrevo é por amar


Escrevo porque gosto de escrever.
Escrevo às vezes porque não sei o que e como dizer.
Escrevo para desabafar, brincar, fantasiar.
Escrevo por desespero do ter que ficar calado e a angustia do dizer.
Escrevo sem pensa.
Escrevo por amor: amor a mim, amor à escrita e amor a ti.
Escrevo para tentar esquecer que também erro, também acerto.

Escrevo-me no papel:

Rabisco sem saber que o que escrevo nada mais é do que um retrato de
[mim mesma.]

Escrevo por medo,
Por medo de alguém ler,
Por medo do que serei capaz de escrever,
Por medo de não saber ao final de minha escrita por que comecei a

[escrever.]

Escrevo na esperança de me achar,

De me perder
E de me esmagar.
Escrevo por acreditar que se escrevo é só para me acalmar,
Mas a verdade é que se escrevo
É para não me calar,
Para não me esquecer.

A cada linha escrita uma nova virá,
A cada letra pensada um novo caminho posso traçar,
E a cada estrofe decorrida um novo destino posso esperar
Dessa minha sina de amar.
Sobre esse meu descaso com a vida,
Com esse meu intuito de clareza a cada folha perdida,
A cada minuto perdido pelo silêncio da escrita.

O escrever nada mais é do que a vida:
Só,
Sem volta,
Com passado
E grande, muito grande.
O escrever atravessa os séculos,
Os dogmas, as mentiras, as verdades...
Atravessa todo o ser,
Ser esse que se mata e amaldiçoa como se todos tivesse o poder da

[bruxaria.]
Como se todos fossem realmente donos de si,
Como se tudo fosse seu e só seu seria de ser,
Pois se não fosse seu de quem seria?

Talvez do nada, e como alguns dizem:
O nada é o tudo.

Escrever é mentir, chorar e sorrir.
Se perder em labirintos imaginários de outra pessoa
E nem se quer se dar conta disso.
O ato escrever é tão grandioso como o de ler:
Quem lê também é só (embora algumas vezes compartilhasse

[desse momento),]
Ler também é penetrar no que outro ser sentiu e pensou,
Ler também é uma forma de viver,
Aprimorar, refletir e traçar seu destino.
Mas acho que nem o ler é tão completo como o ato de escrever,
Escrever é mais forte, mais lendário, mais VIDA.

Acho que escrever é amar,
Você só escreve por algo que o toca de tal forma que você tem que
[dize-lo de alguma forma,]
Mas essa forma não cabe a fala, cabe somente a longevidade da escrita.
E eu que amo imensamente
Todas as coisas que cabem ao meu conhecimento,
Não posso deixar de escrever, escrever e escrever,
Pois só me cabe amar.


14/12/2001 2:00 AM

7 de fevereiro de 2005

I Love my love

>>Escuta: TKO - Le Tigre (clipe)
>>Pensa: Preciso fazer compras e isso me preocupa
>>Sente: Comichões
>>Sonho do dia: Ter um skate e sair por aí sem rumo, baby


Ahh essa música do Le Tigre é muito phódassa e a Kathleen Hanna é muito linda. Viva! Podem ir no site conferir que vale a pena, para isso clique aqui em cima, imbecil!


Kathleen Hanna phódona cantando

Ohhh, que dia mais bonito para se ficar de pijama, comer, entrar na internete, ver novela e tomar banho. Ohh, mas que dia tão belo!
Não, não hoje eu não tenho nada de útil para escrever a não ser falar do clipe do Le Tigre que eu já falei.

Ummmmmmm...

Então como estou sem inspiração vai ficar assim mesmo, até um dia que eu esteja inspirada para postar um daqueles meus textos loucos.
E deixo vocês com o sambãoooo, Aeeeee.

4 de fevereiro de 2005

Será que existe a dança do Sol?

>>Escuta: Eu sonhei com Elvis ontem a noite - Carbona
>>Pensa: Frio de novo nãoooo!
>>Sente: Que o tempo tem o podre de me deixar desanimada...
>>Sonho do dia: Sol, Sol, Sol, e todos gritam!


Um, dois, três testando...Ok
Hoje irei dar uma pequena demonstração da minha indignação com a BURRICE da sociedade... :)
Valos lá.
Ainda hoje os seres humanos são educados a resolver tudo na porrada. Não sabe como resolver? Agrida verbalmente. Não deu certo? Dá uns socos na cara do rapaz. Sim, isso só causa mais e mais violência. Quem percebe? Apenas pessoas como EU que dão não só importância para si e também não gostam do fato de ver pessoas sofrendo, morrendo e sendo injustiçadas.

As pessoas vivem com escudos, conhecem as pessoas já se bloqueando, com um pé atrás, afinal de contas nunca se sabe quando irá conhecer um psicopata, não é mesmo?
Observe: Um grupo de estudantes resolve fazer um protesto em frente à prefeitura contra o aumento da passagem de ônibus. Mas eles estão fazendo barulho e incomodando o prefeito, então o que fazem? Chamam a polícia e ela por sua vez (como em todas às vezes) chega com brutalidade junto aos seus cacetetes, bombas de efeito moral ao alto de seus lindos cavalos.
Esse mesmo grupo de pessoas ficam revoltados com o acontecido, pois não estavam lá matando ninguém. Então eles resolvem desrespeitar a qualquer custo a sociedade, a polícia e todo o resto pertencente a esse ciclo. Por que? Porque eles se sentiram injustiçados. Logo eles resolvem pichar, quebrar e fazer suas desordens e logicamente que no próximo protesto não levaram apenas seus gritos e placas, mas também pedras nas mochilas...


E assim a sociedade caminha.
Mas afinal de contas quem sou eu? Apenas mais uma cidadã que tem a consciência do estupro que a polícia e o governo faz com a sociedade que também não age com o menor senso ou civilidade.
As pessoas muito criticam o Rio de Janeiro, o que poucos sabem é a real causa do problema. Todo esse amontoado de favelas começou quando o governo se mudou para o Rio de Janeiro e não queria ver trabalhadores morando perto deles e mandou todos para os morros. E assim começou a discriminação e as exclusões desses cidadãos e que tinham pouquíssimo contato com a elite, ou burguesia. Com isso veio sua revolta com o governo e assim o espaço para o trafico nessas favelas.
Amo o meu País, mas que ele é uma bosta ele é... E tudo só tende a piorar, por isso devemos e temos que ter a consciência de que isso não é apenas um problema de nossos governantes, mas nosso também. Alias, principalmente nosso!
Ahh... E sim, VOCÊ é culpado!



***Garota gorda, feia e rabugenta tentando manter a verdade e o amor.