29 de novembro de 2005

Posso ser sua menina?


>>Escuta: Poser Love - Havana 55
>>Pensa: Nessas coisas terrenas
>>Sente: Frios na barriga (idiota)
>>Sonho do dia: Ummm, bubblelândia?!


A gente espera.

Eu espero minutos, horas, às vezes dias ou até meses. Espero que apareça, que mande recado por amigo distante. Espero telefonema rápido ou demorado. Espero mais que apareça, mas desaparece, sem motivo aparente.


Dia...

Dia produtivo. Muitas aventuras, estréia de peça, branco de pânico, saia justa, mas nada que um pouco de habilidade e sintonia não resolva, ou pelo menos amenize. Dia de esperar, dia de comer muita porcaria, dia de estresse, dia de cólica, dia de sentir calafrio sem saber o motivo.

E depois passar a tarde toda no computador ouvindo música de fossa porque é boba, tentar fazer canções Bubblegum, mas não da muito certo. E ai, ficar lá, sozinha, olhando pela janela, pensando nesse mundão de Deus e como acha que as coisas são ruins e boas. E como gosta e desgosta de tudo aquilo que gosta.
Pensa no cabelo que mudou, mas roupas que não comprou, no garoto de ontem que beijou que hoje não ligou e que sente a falta de tanta gente que seu peito quase explode.
Ajuda amigo que ama (namorada dele), ama e não sabe o que vai fazer se o seu amor não voltar pra ele. E eu penso o que vou fazer se nunca tiver um amor.

...Por essas e outras queria morar
na Bubblelândia e passar as férias
de verão na Toddynholândia!

25 de novembro de 2005

Don't cha wish your girlfriend was hot like me?

>>Escuta: Sugar - Bikini Kill
>>Pensa: Ummm, esse é um bom novo pensamento
>>Sente: Frio no pé direito
>>Sonho do dia: Comer algo descente!


Motivos para gostar da Sacha :::

(Sissa Romona Hanna)

Porque ela é idiota;
Porque ela tem olhos verdes;
Porque ela sorri para as pessoas na rua;
Porque ela é seletiva e as pessoas para falarem com ela tem que passar por um teste não padronizado;
Porque ela canta engraçado;
Porque o humor dela nunca é igual, mas está sempre fazendo piadinhas infames;
Porque ela às vezes parece ser inteligente;
Porque ela não gosta de frio;
Porque ela faz esse tipo de coisa;
Porque ela não tem namorado (uaueuuheueh);
Porque quando ela acorda é mais bonita (sério!);
Porque não gosta de gente porca;
Porque ela não come animaizinhos;
Porque ela gosta de bubblegum e por isso é rara;
Porque ela escreve freneticamente;
Porque cria “teses” quase que diariamente;
Porque ela gosta de conversar;
Porque ela gosta quando as pessoas discordam;
Porque ela gosta de amar e ama amar =)));
Porque ela faz brigadeiro como ninguém;
Porque ela é uma boa menina;
Porque ela é garota pra casar e constituir família, apresentar pro pai, pra mãe;
Porque ela vai ser um dia uma bubble-star;
Porque ela fica olhando a Lua e observando suas crateras fingindo ter boa visão;
Porque ela gosta de ouvir os outros falarem de duas vidas e ajuda-los;
Porque ela esta sempre pronta pra criticar;
Porque ela tem opinião de quase tudo que conhece;
Porque ela gosta de ir pra escola;
Porque ela quer ser uma eterna criança;
Porque ela quer trabalhar, morar sozinha aos 18 e ser escritora;
Porque ela quer ter um filho chamado Joey;
Porque ela nunca diz que é bonita;
Porque ela sempre diz que vai emagrecer;
Porque ela quer saber fazer tudo;
Porque ela é desocupada;
Porque ela faz funk quando não tem nada pra fazer;
Porque ela é MUITO Profeta;
Porque ela ama usar short, saia e regata;
Porque ela fica brava quando fica frio;
Porque ela queria ter 1,75cm de altura;
Porque ela é sensível e chora se brigar com ela;
Porque ela gosta quando dão atenção para ela;
Porque ela não gosta de gente que fica no pé;
Porque ela não gosta de puxa-saco e paga pau;
Porque como ela mesma diz: Eu? Eu sou a Sacha, prazer! =)



A Guitarra

Finalmente achei a cor que digo que quero minha guitarra!!
Issaaaaaa!ehehhe
Quem me dera ter uma dessas, essa guitarra é realmente fodistica!
Obrigada pro Alan por ter me apresentado à ela!
=)))

22 de novembro de 2005

Quase nada

>>Escuta: Como eu quero - Kid Abelha
>>Pensa: Sem preconceitos!
>>Sente: Afobação aguda
>>Sonho do dia: É, quero meu
Buzoni!



Não é que quero, porque simplesmente quero. Eu quero porque eu preciso, eu tenho. E o meu ar acaba, meu peito sufoca, eu preciso!

Como eu quero
Leoni e Paula Toller

Diz pra ficar muda faz cara de mistério
Tira essa bermuda que eu quero você sério
Tramas de sucesso mundo particular
Solos de guitarra não vão me conquistar

REFRÃO:
Eu quero você como eu quero (BIS)

O que você precisa é de um retoque total
Vou transformar o seu rascunho em arte final
Agora não tem jeito "cê" tá numa cilada
Cada um por si você por mim e mais nada

(REFRÃO)

Longe do meu domínio "cê" vai de mal a pior
Vem que eu te ensino como ser bem melhor


E já quase passando mal eu peço arrego, não posso
mais te ver todos os dias e nem ao menos te abraçar
e olhar nos teus olhos. Não posso mais passar por
você sem olhar e tentar fingir que não penso em
você antes de dormir.

Vou enlouquecer.

18 de novembro de 2005


>>Escuta: Telenovela - Havana 55
>>Pensa: Essa minha nova franja pode ser legal! =)
>>Sente: Dia de ver filme!
>>Sonho do dia: Descobrir porque as coisas NUNCA fazem sentido.


Quando não sei o que digo, falo

Quando sinto que chego, fujo. Escondo-me pra esquecer que talvez esteja tudo de bom tamanho, me apavoro em perceber que talvez esteja bem. Gosto da procura incessante por algo que não sei se irei conseguir. Será que algum dia alguém cessa essa minha euforia pelas coisas difíceis? Talvez. Mudo o cabelo, maquiagem, roupas, jeito, idéias. Virou outra, uma, nem tão outra, ou quem sabe completamente outra, mas um alguém mais novo e velho. Novo porque não havia e velho porque são idéias amadurecidas.

“Perco idéias, me irrito. É como se perdesse uma vida a cada idéia perdida”.

Sempre que parto, deixo algo pra trás. Às vezes isso me leva a caminhos nunca sonhados, ou me deixa em completo abandono, só eu fico e permaneço por alguns dias, às vezes meses. E sinto a metamorfose dos seres humanos na pele, faz parte do cotidiano. Olho a beleza das pessoas na rua, faz parte do meu cotidiano. Analiso cada palavra, contexto, ato, tom de voz e performances. Um dia ficarei louca com tantas teses insanas, sei disso você não precisa me dizer.


Adios

9 de novembro de 2005

Somos Todos Gaijim


>>Escuta: Zum-Zum-Zum
>>Pensa: Garotos onde estão? Estou sólita!
>>Sente: Frio, de novo não!
>>Sonho do dia: Mais uma vez Sol!


“Um pouco de café e cigarros, alguns olhares e insinuações ridículas e é apenas mais um domingo. Adoro lhe ouvir cantando aquelas canções de ninar, canções de fazer pensar, canções que me fazem lembrar. Só mais um domingo, apenas mais um dia.”


Como eu costumo dizer, “prefiro morrer assassinada por uma causa a morrer dormindo em uma cama quentinha”, e isso deve fazer sentido a alguém, não só a mim, mas a mais alguém que eu não sei o nome nem o endereço para que eu possa mandar um telegrama. Minha mãe disse que nada disso dará certo eu já não sei se vai dar certo, mas vou fazer. Vinte quatro horas são do que preciso para descobrir o que devo fazer, ou o que acho que é mais insano. Todas aquelas coisas, aquelas letras que eu me perco. Todo aquele rum seco e mal destilado me deixa tonta e sinceramente não me preocupa, estou tão longe de ser uma escritora descente que isso nem me preocupa. Preocupa-me essa tua preocupação de se preocupara com tudo que não lhe pertence, que não lhe diz respeito. Nunca quis dizer isso, só pensar, mas acho que você anda se drogando, respirando demais fumaça de caminhão, tentei lhe avisar: isso vicia.
Eu fico observando aquela caixa luminosa, observo aqueles tapetes voadores, aquelas rodas que se movem sem rumo, afim qual é o nosso rumo? Não temos rumo, nem rum – traga-me mais rum.
Trezentos e sessenta e seis dias de adrenalina baixa, oito horas preocupado com a insanidade alheia – manicômio – Estou presa!
Luzes, brancura, choques, distúrbios e eu não sei, não sei. A única palavra da qual tenho certeza de sua existência é não sei. Tentei escapar de mim, estou fora de mim! Estou fora da Terra, agora sobrevôo Júpiter, será que ele me ama? Observa-me assim como eu o observo procurando um porque para tal beleza. Ele é lindo, misterioso, totalmente incapaz de me tocar, só eu posso lhe tocar.
Lá vêm eles, eles se aproximam, são eles com mais um, há mais branco, mais líquido, mais agilidade, estão cada vez mais próximos, me querem, me desejam. Durmo, não sei onde estou só sei que agora durmo, apago-me sigo apenas em meus sonhos que são os únicos que realmente posso confiar. Confiar, confiar, quantos escritores são tão capazes quanto eu? E eles ainda se acham merecedores de prêmios e capas de revistas, detesto todo eles e suas mercadorias, suas economias.
Prefiro meus sonhos, minhas mentiras e verdades, minha mente que dizem insana, ela pelo menos é autônoma.


Texto confuso, doido bem no
meu estilo e relamente antigo,
nem sei de quando...
Mas gostei dele.

4 de novembro de 2005

"Gardena"

>>Escuta: Boys in The Band - The Libertines
>>Pensa: Nas coisas que eu às vezes penso
>>Sente: Leve dor de cabeça
>>Sonho do dia: Ainda tô só pensando na guitarra verde de correia de onçinha


Eu sei que não importa quando tempo passe, uma hora as pessoas sempre vão embora de nossas vidas, nem que demore até a chegada de nossa morte. Mas ainda não consigo controlar o desejo que sinto de saber como vive as pessoas que partiram. Muitas das pessoas me magoaram e eu que fiz questão de me afastar. Outras a vida as levou e algumas...
Bem, eu sinceramente sempre que digo algo digo de alma e coração, por isso hoje em dia tomo muito mais cuidado ao dizer as coisas, pois depois de ditas se tornam definitivas. Lembro de tantos momentos, tantas pessoas, algumas que falei uma vez, outras que só observei. Não sei nem se alguma delas ainda pensa em mim, ou a cada seis meses fuça no meu orkut pra saber se ainda vivo e porque vivo. Creio que ninguém faça esse tipo de coisa como eu.
Sei que todo mundo que faz parte da minha vida agora um dia vai partir, sei que é comum, mas enquanto não partem não consigo me imaginar sem nenhuma delas. Nesse ano de 2005, novas pessoas invadiram minha vida e me fizeram ama-las. Acho que esse ano foi o ano mais confuso, bom e produtivo. Aprendi muitas coisas, mas com certeza apliquei mais minha experiência do que em outros anos.


Hoje, 04 de novembro de 2005 comecei a conversar por acaso por intermédio de um conhecido da escola (Guilherme/Gringo) com um garoto (André). Conhecido na escola como “Gardenal”, fiquei curiosa pelo apelido, foi então que começamos a conversar. Perguntei o porque do apelido e a conversa foi embora, acho que o garoto como eu gosta de se comunicar e foi com a minha cara de sono e meu cabelo ainda não lavado. Conversei com ele por mais de duas horas, talvez até três. Sei que ele conversou tanto comigo só porque me achou diferente e questionadora, coisa que todos tem medo de fazer com ele, mas sim porque havia se interessado por mim por algum motivo desconhecido.

O porque de seu apelido?

Ele tem uma doença que agora não me lembro o nome, mas que a pessoa é muito nervosa, de socar as pessoas! Conversei muito com ele sobre essa sua “doença”, observei seu comportamento, ele estava nervoso quando comecei conversar com ele com a pergunta: Porque te chamam de “Gardenal’?
E ele com as bochechas tremendo e tentando disfarçar o nervosismo tentou me explicar, mas até eu descobrir que era uma doença demorou uma hora e meia. O fato é de que o garoto é muito querido na escola. Um cara simpático, sociável, brincalhão e muito educado, pelo menos naquelas quase três horas.
Fiquei encantada com o jeito dele, doce. Segunda-feira o procurarei na escola para continuarmos conversando.

Talvez ele entre na minha vida. Ele fez parte por um momento dela, se vai entrar na minha vida, isso não sei, talvez se torne um amigo, ou apenas mais um conhecido. Mas sei que um dia ele, como todos os outros, também irá embora. Como amiga de infância que também vai embora, como pai, irmã e vizinho.


E assim se vai
"-se" a vidinha de uma pequena menina

2 de novembro de 2005

Ontem, melhor dia do ano

>>Escuta: Lucky Guy - The Muffs
>>Pensa: Por que as pessoas colocam "Te amuh" no nick?
>>Sente: Falta de chocolate
>>Sonho do dia: Não preciso de mais nada, só das coisas já prometidas!


Porquê o mês ONZE me faz MUITO BEM!

Ir pra escola, ouvir bubblegum na sala de aula, amiga contando o fim de seu relacionamento amoroso e fila pra carregar o bilhete único. Enfim em my house!
Havia decidido não ir mais ao teatro, resolvi premiar minhas amigas (?) Camila e Carol indo ao show no Cerveja Azul. Mamãe por um milagre deixou, afinal o local é medonhamente medonho. Casa do Alexandre (mais conhecido como Xan-Xa’s, só por mim), conheci a adorável irmã dele que por acaso sou mais velha uns quatro meses apenas. Joguei GTA no play 2 dele e após uma hora e meia nos fomos.

No caminho muitas fofocas para serem fofocaiadas, até que chegamos na pocilga.
Aos poucos todos foram chegando, levei bica, me cuspiram cerveja, fiquei semi-depressiva e tudo ficou bem.
Já era quase meia noite e nenhum indicio delas tocarem. Fomos embora. Afinal somos pobres e dependemos de busão!
No ônibus (como sempre) assuntos inapropriados para uma garota tão boa quanto eu, fiquei levemente na minha só observando como os homens daquele grupo agem em bando.
Fim do passeio turístico, retorno a minha “casola”.

A vida é difícil!

Esqueci o mais importante:

- Fiz tudo isso com meu estoque de bubblegum!
- Minha mãe finalmente me deixou trabalhar pelo menos agora no fim do ano no shopping e quem sabe não compro a minha tão sonhada guitarra verde, en?

- Falta pouco para me tornar um Bubble-Grrrl completa!


Umpa-Lumpa pra vocês babeis