14 de outubro de 2008

Um dia no lado de lá

Ele não volta mais. Não vês? Ele não volta mais. É em vão tentar gritar seu nome pela a avenida. Ele não irá responder. Ele não volta mais. Não percebes o quão tola és? Ele não quer mais te ver. Ele não quer mais você. Eu sei. Te fez promessas, apostas, fez você acreditar nessas mentiras. Mas a culpa não é dele, és tua de acreditar nessas tolices. Pensei que havia aprendido, mas pelo visto, és tola de mais.



E o coração se rasga
Feito papel
Fere a mão de quem não sabe
Os perigos de um papel

Fere o coração
De quem não sabe
Os perigos que ele traz

Mata lentamente todas as esperanças:
De presente
E de futuro

Um coração rasgado em vários pedaços
Machuca quem o manuseia
Corta outras partes
E voa para bem longe

Os perigos do coração
Parecem ser conhecidos
Parecem velhos conhecidos
Parecem já tão inofensivos
No entanto
Tão atuais e tão multifacetados
Imprevisíveis
E cruéis.

Pobre de mim
Me perdi nos jogos do amor
Logo eu,
Que sempre me julguei sábia
Nesse jogo
Tão cruel
Que rasgou completamente
O meu coração.

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