27 de outubro de 2008

Bob, You are very Fun

Entenda bem. É clara como neve que nunca vi, talvez nunca a veja e quem se importa?
Nunca fiz contos de amor ardentes, acho que não faz meu gênero literário. Nunca te contei as mentiras que conto a todos. Nuncas... Que podem ser para-sempres. Não tente entender. Porque é claro que não faz o menor sentido e espero que isso não lhe importune, não por hoje, claro.
Sabe, eu adoro catarro e não tenho o menor problema em dizer isso. Até mesmo porque, gosto de como... Como tudo. Catarro, veja você. É algo que saí de ti sem nunca ter entrado. É gosmento, porém, pode ser mais líquido, até muda de cor. Viu, até te convenci que catarro é realmente algo intrigante. Não, intrigante não, interessante, melhor.
É, essa minha vida mata, mas e a tua? Não mata?
À parte disso, deixe que lhe conte algumas coisas, coisas dessas, banais, não te preocupas. Sabe, é que a sério é o tempo todo e tolices e só para fingir, entenda.
Sabe, eu não sei se aceito a condição de te ter só pra mim. Não sei se aceito a condição de ser só assim. E o porquê disso tudo é bem simples. É pelo simples fato cabível de que é o fato de ter de ser, ou caber a está condição, ser sujeito à mesma, compreende?
Fora isso, ok, talvez seja mesmo dessa forma. Mas essa coisa de condição que complica essa minha condição de ser tudo.
Mas olha, não se preocupe. A hora que quiser pode ir. Não me importo tanto assim com o fato de ser estranha. Ou com o fato de estranhar. Ou com o fato de ser mais um fato. Sei lá. Deixe isso de lado, cara. Esquece essa parada.
Eu sei, não faz sentido. E você esperou que fizesse?
Hum.

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