31 de dezembro de 2005

Dias trinta e uns

>>Pensa: Tudo o que penso está aqui, ou quase tudo
>>Sente: Minhas penas tem uma mania horrivel de dormir
>>Sonho do dia: Ver coisas limpas


! Espero que vocês estejam com a pança bem recheada, com a boca bem molhada e tenham acabado de sentar em suas cadeiras porque se tu ler esse post até o fim, vai precisar desses itens, pois ele será grandioso! Vou começar por um texto meu que eu escrevi ontem, ai vai:


Saber


Queria saber pintar, para poder mostrar a todos as coisas que vejo. Rostos de mendigas belas, meninos “lavando” pára-brisas à noite em troca de dez centavos, homem bêbado na esquina e esse não é o seu primeiro porre, isso ocorre há anos e anos. E ao lado de tudo isso o metro quadrado mais caro da cidade metropolitana. Entra ano e saí ano e parece que as pessoas não percebem ou não fazem a mínima questão de se darem conta que luzes piscando, maquiagem e comer cadáveres que nada disso importa. E o que importa ninguém dá importância. Quer saber o que importa, né? Viu, nem tu sabes o que importa. É mais um igual aos outros, mas como não sou egoísta e tenho tanto o que importa que até transborda eu te falo: Amor.
Tu deves me achar uma tola para dizer isso. Tu também acharias tola as minhas telas se eu pintasse. Mas pra mim tolo é ti que não sabe amar. E pensa que “Eu te amo” é para receber “Obrigado”. Tenho uma noticia pra ti, não é. E eu lhe digo que és tolo no mérito de amante – eu posso lhe acusar de tolo, por não ama. Eu amante de mim e de tantos outros, muitas vezes mal compreendida lhe digo que é tolice essa superfie. E que a realidade é tua, mas não minha. Eu que vivo em um mundo paralelo te digo que é tão tolo o seu mundo pra mim que por diversas vezes quiseram que eu pegasse o ticket e entrasse, mas eu rasguei antes.
Eu que acho que a gente devia estar sempre do lado de quem mais ama e passo maior parte do tempo do lado de quem tenho que estar posso lhe afirmar a importância de amar. Se tu não me entendes, já sei porquê. Tu não amas, é que nem os outros, vive na superfície. Eu vivo imergida nas coisas que me tocam e embebedada nas loucuras da mente.
Eu não nasci em berço esplendido, nem tive chocalho banhado a ouro, não tenho dinheiro pra dar e vender, mas à mim tenho a coisa mais importante, o meu amor, não o amor que as pessoas dizem sentir por mim e sim o amor que dou todos os dias, a todos que passam por mim. O amor que sinto pelas pessoas desconhecidas e para as pessoas que já foram. Se pudesse, abraçaria todos. Se pudesse, conheceria a todos e os contaria como é bom amar e que Deus, Deus... Não foi Deus que me trouxe amor no coração e sim eu mesma e diria ainda - para ser polemica – que Deus é fruto da imaginação dos fracos de mente e coração. E que não é pra tu se sentir ofendido ao ler isso, porque tu deve crer em Deus, mas quero que tu penses: se sem Deus as pessoas são más, como ela que escreve tanto do amor e o conhece tão bem não crê em Deus? Talvez meu caro, Deus seja só um símbolo pra tu crer que não está aqui à toa e eu não creio em nada, porque sei que se amo, já não estou à toa!

Agora vamos para o meu balanço final de 2005!
(não posso deixar de fora esse clichê que eu gosto)

É, 2.005 passou, ainda me lembro quando entramos na moda 2.000. Posso dizer que em 2.005 fiz MUITAS coisas. Comecei aluas, fui presidente do Grêmio (talvez minha maior frustração), fui acusada de coisas que não fiz. Conheci muita gente bacana e que vale a pena. Brinquei muito, falei várias bobagens, criei novas teses, novos medos, outros, antigos enfrentei. Tive novas idéias, fiz um bocado de gente rir até dar dor de barriga. O ano de 2.005 foi produtivo, mas espero que 2.006 seja mais. Nesse ano que acaba hoje me iludi, devo ter iludido alguém sem saber, fui pra “balada” e aprendi a amar o meu jeito critico e sincero e a lhe dar melhor com ele também.
Fui uma única vez no teatro esse ano e essa parte é péssima. Tenho que ir no mínimo umas cinco vezes ano que vem. Perdi shows imperdíveis, passei vontade, matei outras. Reconquistei muita gente, que eu, pensava que nunca mais conseguiria ser “amiga”. E outros que antes me detestavam passaram a me adorar. O que eu fiz? Nada, fiquei na minha como nunca antes fazia. Acho que esse deve ser o segredo. Só ainda não aprendi a ser mais racional, quer dizer, melhorei, mas ainda estou longe do que gostaria.
Nessa ano de 2.005 decidi, vou ser escritora e ponto. Descobri que não tenho estilo padrão e que o meu estilo sou eu mesma. Ganhei uma pelúcia nova, é a marida do Pequeno Joey, mas ela ainda está sem nome, preciso bolar um pra ela.
Em pensar que daqui um ano estarei quase com 18 anos, olha isso faz minhas pernas tremerem! Mas vou aprender a lhe dar com a idade, espero.
Não fiz nenhuma meta pro ano que vem, só quero realizar antigos sonhos como: conseguir um emprego, comprar uma guitarra (verde), fazer voluntariado em algum hospital com crianças com câncer (promessa antiga), aprender a andar de skate, aprender a surfar, e ver o que é preciso para eu ser uma escritora de fato e voltar pro Yôga que meu corpo agradece!

Eu avisei que o post seria longo!

Hoje:

Após crise medonha de ontem, estou calma hoje, apesar de acordar com sonho tri mega medonho, mas já o superei. Domingo volto pra casa da minha Titia querida (Tia Lena) e segunda-feira dia dois de janeiro vou viajar. Então, acho que novo post só depois do dia seis. To bem, to calma, ou tentando me manter. O futuro a Joey pertence e tudo que disse no instante já é passado.
Só me resta dizer:
Que venha 2.006!