20 de janeiro de 2005

Normal?

>>Escuta: Rádio - 89,10 FM
>>Pensa: Ahh, mas se fosse...
>>Sente: que seu cabelo está crescendo
>>Sonho do dia: Ser magra e alta por um dia


É incrível como com o passar dos anos ficamos melhores, isso de um modo geral, lógico. Eu mesma quando me deparo com fotos de três, quatro anos atrás fico abominada! Eu tinha um olhar tão obscuro, metas tão idiotas e egocêntricas, não sabia o que fazer, então fazia o que todo mundo fazia... Blééé

Espero que daqui quatro anos quando ver as minhas fotos de hoje em dia não sinta a mesma coisa, acho que isso não vai acontecer...

Vamos ao textinho, crianças?


Bilhares e Bilhares de faces

A noite é como nossas mentes: têm muitas faces, muitas belezas, muitos modos, muitas surpresas.
A noite é calmamente e estranhamente só. Sua Lua fascinante, suas estrelas estonteantes, seu céu azul quase preto me perturba.
Acordo com palavras escolhidas erroneamente por ti, e ao amanhecer lhe observo para me divertir com tua beleza que já não sei se é tão bela.
Ouço músicas para ver se me seduzo, mas o dia não é tão pecaminoso quando a solene Noite. Ele não é tão confuso e impuro, tão perdido e libertário.
Os fones de ouvido me fazem consigas e penso se você já chegou em São Paulo, se você veio mesmo, se eu realmente irei vê-lo finalmente.
Não sou tão doce quanto aparento, nem tão diabólica como pensa. Mas gosto de ouvir música doce e caçoar de freiras.
Posso sentir um pouco a mais que o comum, mas não o suficiente para me sentir. Posso até ter esse sorriso sutil em meu rosto cheio de cicatrizes invisíveis, mas ele não passa de uma velha vingança. Vingo-me sorrindo e zombando da minha sombra imaginária, das minhas faces: inúmeras e seletas. Às vezes são discretas e infelizes às vezes puro silêncio vencido.