23 de fevereiro de 2011

Do Elementar

Pra matar a saudade, uma prosinha crônica poema (poesia?) louca de tudo que começo e não termino de ler.


De que você é feita? De água? Fogo?... talvez ar!?
Não é feita de nada
Não foi feita
Ela foi indo
Nascendo de si própria
Das coisas que viu, leu, rasgou


Constituída de uma dor
Essa dor, sabe
Essa dor que só quem é capaz, sabe que dor é essa
Porque essa dor, é um dos momentos em que
A energia do universo alinha-se com a sua
...Bergson entenderia.
Ela não está pronta
Ela está lá, aqui, e nem está... vai saber?
Ninguém sabe onde ela realmente está


Você pode prende-la 
Dentro de uma caixinha
Deixa-la no escuro
E quando abrir
Seja quando for
Ela certamente, não estará lá.




Ela é o elementar.

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