6 de julho de 2004

Meio estranho

>>Escuta: Uma musica calma
>>Pensa: Nas coisas
>>Gostaria, mas... Não tá fim de...
>>Sonho do dia: Falar

Só. Apenas, apenas...



Não fui a mais amada. Não fui a mais desejada e nem a mais querida. Nunca fui a mais suprema beleza para alguém. Isso não me dói, ou talvez doa, mas eu não queria perceber. Não fui a mais especial. Não fui aquela que você precisava. Para ninguém, eu nunca fui ninguém. Nunca fui merecedora de um amor, mas sim de dar o meu amor. Talvez faça isso por esse motivo. Não desejo mal a ninguém. Não.
Sempre procurei ser legal, simpática, agradável. Claro que isso incomodou a muitos.
Não sou tão forte quanto posso parecer e nem tão fraca como demonstro. Sou apenas um ser em busca de amor.
Sinto um vazio. Um vazio talvez irrecuperável. Um vazio por não ter as minhas respostas e por não compreender nada!
Nem esse meu amor pelo amor.
Aprendi nesses últimos tempos que amor só não basta. Não basta você amar uma pessoa que não gosta de você (de qual quer sexo, e raça).
Não sou mais, não sou menos. Sou simplesmente e apenas um ser, um ser que mal sabe o significado de sua própria existência.
Perdi muitas coisas, ganhei muitas também.
Mas ninguém calou o meu vazio que cada dia exclama mais:
-Me ame!
Sei dos meus defeitos e das virtudes, pode não parecer...
Mas sei!
Só sei de uma coisa: Que de nada sei alem do não saber
(a frase é minha e não adianta copia!)