4 de julho de 2004

Prezados Clientes

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Nostalgia e descompasso

É, eu não sei de muitos fatos que andam ocorrendo e que eu gostaria de estar informada, mas se a pessoa da qual sofre o ocorrido não quer me contar, o que fazer? Fazer pressuposições?
Talvez...
A questão é que não estou de bom nem mal humor. Não estou deprimida e nem excessivamente feliz. Estou... Estou!
Não conheço ninguém, ninguém me conhece e tudo o ocorre da forma que menos queria, naturalmente.
Está bem! Não estou gripada e nem com nenhum problema aparente, porém também não tenho o que mais desejo.
E também acho que os senhores sabem de quem e o que me refiro.
Estou cansada do impasse sim!
Estou meio enferrujada também!
Estou sem novas idéias - para a surpresa de alguns.
Sem uma vida social freqüente (puxa, isso me faz lembrar de um poema com esse titulo que escrevi, se achar eu coloco no fim do post).
Claro que não estou reclamando, mas satisfeita não estou.

- E quando você estará, ser repugnante?

E cada vez mais está longe, longe fisicamente, porque se estivesse perto já teria alcançado o sonhado.



A maioria (todos) não irmão entender a minha figura, mas qualquer coisa depois eu explico...



Vasta esperança

Esperando o adormecido, esperei.
Quieta fixamente me preparei
Alguns criados se mudaram dali
E eu sem pensar, impetuosa lhe observava
Parecia morto e seco
Parecia-me belo e criminoso
Nos seus braços eu me deitei por instantes
Minha saliva secou e sua respiração voltou
Hibernação seria tal fato?
Não. Seria a mentira que tu me contaste
Nunca imaginei tal farsa e nem tal calafrio
Você sumiu com os outros criados que restavam
O príncipe me perguntou de você
Eu disse que não tinha aparecido.
Ela voltou para terminar seu trabalho
De atormentar Vossa Majestade
E para a minha mente continuar atordoada
Eu lhe disse para ama-la
Ama-la porque é o que eu faria
Então...
Ame-a!

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Como o prometido ai está o poema:

Sem vida social freqüente

Já não mais lembrava,
Tudo já havia esquecido
No portão de casa
No poço do visinho
Não lembrava mais quem era
Minha vida fora da sociedade já não havia
Nem amigos, nem ninguém.
Nem um cachorro tinha
Nenhuma alma perdida
Só a mim tinha
Minha mente já esgotada e apedrejada
Estava sangrando quando a policia chegou
E me bateu
Agora trancada em uma cela estou
Sem vida social freqüente
Mas freqüentando os corredores da morte
Estou presa aqui
Fiquei trancada em minha própria angustia
Em meu próprio corpo desabitado
Não sinto nem orelhas nem pássaros
...Eu gostava tanto de pássaros
Costumava ouvi-los cantando da janela de minha cela
E junto com eles cantava.
Minha ultima vontade se foi
O colchão agora pinica e repele minha pele
Meus dias se foram
Minha alma se perdeu no caminho de volta
E nada fará que ela volte
Nem minha morte