24 de agosto de 2004

O que vale é a Valeria Valença

>>Escuta: Reptilia - The Strokes
>>Pensa: Eu quero minha vooooozzzzzzzzzzzzzzzz
>>Gostaria, mas... Ela não quer aparecer
>>Sonho do dia: Falar

Quem sou?


Duas horas da manhã. E não sei se isso é verdade. Sempre que penso me deparo com as minhas respostas que não existem. Minha mente pode ser chamada de perturbada... Mas se eu tivesse um amor talvez não fosse. Está tarde demais. Leve-me para casa, essa noite já rendeu tudo o que devia. Não estou exausta, mas acho melhor me deitar, posso ter um derrame, uma convulsão, um aneurisma talvez... Nessa terra de ninguém você não sabe seu próximo passo. Então por favor, quando for me enterrar não se revolte. Nunca é tarde para partir, e nem para se dizer que ama. Por tanto eu lhe digo: Não te amo. Querendo dizer exatamente ao contrario escrevo rápido como pessoa como medo de ser descoberta. Não estou com fome, mas me traga água, esses dias serão longos. Se Deus existir ele que me perdoe, mas de fato, ele não deve ser boa pessoa. As plantinhas me dizem que você se foi e tudo não passou de vertigem quente no pano morno que amenizava a minha dor. O meu coração não é quente mesmo, mas creio que o seu também não. Talvez os vencedores sejam os suicidas. Talvez tudo não passe de mini game. Eu não me canso, não. Eu não me canso. Estava frio e quente, estava naturalmente frigido. Li algumas coisas e lembrei de outras que me fizeram refletir. Acho que nunca acharei meu lugar e assim sempre serei capaz. Sempre serei alvo de desconfiança, talvez... Tudo ou nada. Para mim eu sou uma leiga quando a verdade vem átona, ela sempre me engana. O tempo quer bater e chutar a porta. Mas o tempo... Talvez até ele seja falso. Tão falso quanto as minhas palavras que serão arrependidas de serem ditas daqui instantes. Fale a ele que não o amo, mas que o admiro, não sou ninguém para amar, não sou ninguém para opinar, não sou. Ou sou? Tudo bem. Não me entendo, mas será que alguém se entende? Por que se houver alguém aqui presente que se entenda... Ah! Por favor, conte-nos, porque pelo menos eu, não me entendo. Às vezes acho que amo às vezes odeio, sinto e pressinto, mas tudo não passa de delírio. Não quero dizer adeus, não quero parar de viver, mas a dor do não saber talvez me mate, não sei. Era tarde quando pensei no passado, mas era muito cedo para pensar no futuro. Vocês se foram. As árvores arboresceram e eu continuo, para mim, sendo a mesma esquecida, sendo essa mesma coisa que nem eu sei quem sou. Mas a final de contas, QUEM SOU?



Eu sou a Avril feia e ridicula, digam "Olá" para mim!